Canal do Youtube FEBtv Brasil : Semear - Mediunidade nas Crianças e Jovens (parte 1 e 2)
A apresentadora do programa Semear, Miriam Dusi, bate um papo com Vice-presidente da FEB, Marta Antunes, sobre mediunidade nas crianças e jovens.
Canal do Youtube sceecolatina : "Sintomas da Mediunidade", com Eliomar Borgo Cypriano
- Manoel Philomeno tomou conhecimento da Doutrina Espírita em 1914 através do médium Saturnino Favila. Na mesma época, conheceu o conceituado espírita baiano José Petitinga, passando a freqüentar a União Espírita Baiana (atual Federação Espírita do Estado da Bahia), fundada em 1915. Presidia as reuniões mediúnicas e os trabalhos do Grupo Fraternidade, e a partir de 1921 passou a integrar a Diretoria da UEB, função que exerceu até à sua morte. Sucedeu a José Petitinga na Presidência da Assembléia Geral da União Espírita Baiana. Em 1950 o médium Francisco Cândido Xavier psicografou para Divaldo Pereira Franco uma mensagem assinada pelo espírito de Manoel Philomeno[1], mas somente em 1970 é que esta entidade se apresentou a Divaldo como um trabalhador atuante na área da desobsessão quando em vida, e que teria prosseguido nesses estudos, após a morte física. Teve início, desse modo, uma parceria mediúnica que trouxe a público diversas obras enfocando o tema "obsessão", visando auxiliar o seu entendimento e oferecer suporte aos trabalhos mediúnicos nessa área desenvolvidos pelos Centros Espíritas no Brasil.
Sintomas de Mediunidade
A mediunidade é faculdade inerente a todos os seres humanos, que um dia se apresentará ostensiva mais do que ocorre no presente momento histórico.
À medida que se aprimoram os sentidos sensoriais, favorecendo com mais amplo cabedal de apreensão do mundo objetivo, amplia-se a embrionária percepção extrafísica, ensejando o surgimento natural da mediunidade.
Não poucas vezes, é detectada por características especiais que podem ser confundidas com síndromes de algumas psicopatologias que, no passado, eram utilizadas para combater a sua existência.
Não obstante, graças aos notáveis esforços e estudos de Allan Kardec, bem como de uma plêiade de investigadores dos fenômenos paranormais, a mediunidade vem podendo ser observada e perfeitamente aceita com respeito, face aos abençoados contributos que faculta ao pensamento e ao comportamento moral, social eespiritual das criaturas.
Sutis ou vigorosos, alguns desses sintomas permanecem em determinadas ocasiões gerando mal-estar e dissabor, inquietação e transtorno depressivo, enquanto que, em outros momentos, surgem em forma de exaltação da personalidade, sensações desagradáveis no organismo, ou antipatias injustificáveis, animosidades mal disfarçadas, decorrência da assistência espiritual de que se é objeto.
Muitas enfermidades de diagnose difícil, pela variedade da sintomatologia, têm suas raízes em distúrbios da mediunidade de prova, isto é, aquela que se manifesta com a finalidade de convidar o Espírito a resgates aflitivos de comportamentos perversos ou doentios mantidos em existências passadas. Por exemplo, na área física: dores no corpo, sem causa orgânica; cefalalgia periódica, sem razão biológica; problemas do sono - insônia, pesadelos, pavores noturnos com sudorese -; taquicardias, sem motivo justo; colapso periférico sem nenhuma disfunção circulatória, constituindo todos eles ou apenas alguns, perturbações defluentes de mediunidade em surgimento e com sintonia desequilibrada. No comportamento psicológico, ainda apresentam-se: ansiedade, fobias variadas, perturbações emocionais, inquietação íntima, pessimismo, desconfianças generalizadas, sensações de presenças imateriais - sombras e vultos, vozes e toques - que surgem inesperadamente, tanto quanto desaparecem sem qualquer medicação, representando distúrbios mediúnicos inconscientes, que decorrem da captação de ondas mentais e vibrações que sincronizam com o perispírito do enfermo, procedentes de Entidades sofredoras ou vingadoras, atraídas pela necessidade de refazimento dos conflitos em que ambos - encarnado e desencarnado - se viram envolvidos.
Esses sintomas, geralmente pertencentes ao capítulo das obsessões simples, revelam presença de faculdade mediúnica em desdobramento, requerendo os cuidados pertinentes à sua educação e prática.
Nem todos os indivíduos, no entanto, que se apresentam com sintomas de tal porte, necessitam de exercer afaculdade de que são portadores. Após a conveniente terapia que é ensejada pelo estudo do Espiritismo e pela transformação moral do paciente, que se fazem indispensáveis ao equilíbrio pessoal, recuperam a harmonia física, emocional e psíquica, prosseguindo, no entanto, com outra visão da vida e diferente comportamento, para que não lhe aconteça nada pior, conforme elucidava Jesus após o atendimento e a recuperação daqueles que O buscavam e tinham o quadro de sofrimentos revertido.
Grande número, porém, de portadores de mediunidade, tem compromisso com a tarefa específica, que lhe exigeconhecimento, exercício, abnegação, sentimento de amor e caridade, a fim de atrair os Espíritos Nobres, que se encarregarão de auxiliar a cada um na desincumbência do mister iluminativo.
Trabalhadores da última hora, novos profetas, transformando-se nos modernos obreiros do Senhor, estão comprometidos com o programa espiritual da modificação pessoal, assim como da sociedade, com vistas à Era do Espírito imortal que já se encontra com os seus alicerces fincados na consciência terrestre.
Quando, porém, os distúrbios permanecerem durante o tratamento espiritual, convém que seja levada em conta a psicoterapia consciente, através de especialistas próprios, com o fim de auxiliar o paciente-médium a realizar o autodescobrimento, liberando-se de conflitos e complexos perturbadores, que são decorrentes das experiências infelizes de ontem como de hoje.
O esforço pelo aprimoramento interior aliado à prática do bem, abre os espaços mentais à renovação psíquica, que se enriquece de valores otimistas e positivos que se encontram no bojo do Espiritismo, favorecendo a criatura humana com alegria de viver e de servir, ao tempo que a mesma adquire segurança pessoal e confiança irrestrita em Deus, avançando sem qualquer impedimento no rumo da própria harmonia.
Naturalmente, enquanto se está encarnado, o processo de crescimento espiritual ocorre por meio dos fatores que constituem a argamassa celular, sempre passível de enfermidades, de desconsertos, de problemas que fazem parte da psicosfera terrestre, face à condição evolutiva de cada qual.
A mediunidade, porém, exercida nobremente se torna uma bandeira cristã e humanitária, conduzindo mentes e corações ao porto de segurança e de paz.
A mediunidade, portanto, não é um transtorno do organismo. O seu desconhecimento, a falta de atendimento aos seus impositivos, geram distúrbios que podem ser evitados ou, quando se apresentam, receberem a conveniente orientação para que sejam corrigidos.
Tratando-se de uma faculdade que permite o intercâmbio entre os dois mundos - o físico e o espiritual - proporciona a captação de energias cujo teor vibratório corresponde à qualidade moral daqueles que as emitem, assim como daquele outros que as captam e as transformam em mensagens significativas.
Nesse capítulo, não poucas enfermidades se originam desse intercâmbio, quando procedem as vibrações de Entidades doentias ou perversas, que perturbam o sistema nervoso dos médiuns incipientes, produzindo distúrbios no sistema glandular e até mesmo afetando o imunológico, facultando campo para a instalação de bactérias e vírus destrutivos.
A correta educação das forças mediúnicas proporciona equilíbrio emocional e fisiológico, ensejando saúde integral ao seu portador.
É óbvio que não impedirá a manifestação dos fenômenos decorrentes da Lei de Causa e Efeito, de que necessita o Espírito no seu processo evolutivo, mas facultará a tranqüila condução dos mesmos sem danos para a existência, que prosseguirá em clima de harmonia e saudável, embora os acontecimentos impostos pela necessidade da evolução pessoal.
Cuidadosamente atendida, a mediunidade proporciona bem-estar físico e emocional, contribuindo para maior captação de energias revigorantes, que alçam a mente a regiões felizes e nobres, de onde se podem haurirconhecimentos e sentimentos inabituais, que aformoseiam o Espírito e o enriquecem de beleza e de paz.
Superados, portanto, os sintomas de apresentação da mediunidade, surgem as responsabilidades diante dos novos deveres que irão constituir o clima psíquico ditoso do indivíduo que, compreendendo a magnitude da ocorrência, crescerá interiormente no rumo do Bem e de Deus.
fonte : http://www.caminhosluz.com.br/detalhe.asp?txt=2908
MEDIUNIDADE: Perguntas e Respostas sobre o Tema
O que é a mediunidade?
É a faculdade que todos, sem exceção temos de intermediar. Médium é uma expressão que vem do latim e significa intermediário. É uma faculdade psíquica ou sensibilidade extra-física. Está presente em todas as pessoas. Sempre! O que difere é que em algumas ela aparece pouco evidente, enquanto que em outras se mostra desenvolvida, aguçada.
Em resumo, todos somos médiuns, alguns mais desenvolvidos, outros menos. A maior parte das pessoas desconhece esse fato.
Tipos de Mediunidade - Quais são os mais comuns?
A mediunidade pode ocorrer de várias formas, vamos citar apenas algumas mais comuns como a vidência - enxergar com olhos nus, clarividência - enxergar com os olhos da mente, clariaudiência - ouvir sons, psicografia - a canalização e escrita de mensagens, a projeção astral - quando o corpo espiritual da pessoa sai consciente de seu corpo físico em repouso, podendo viajar para outros espaços ou dimensões. Em todos os casos, sempre há captações sensoriais de vibrações, imagens, inspirações, palavras, que vem de fontes extra-físicas, nunca anímica.
A premonição, que é a capacidade de sentir o que está por acontecer, antes mesmo que aconteça, é uma típica forma de mediunidade. Além da leitura de pensamentos, que muito fazemos, sem mesmo saber que estamos fazendo. Isso acontece com freqüência, quando se sabe o que o outro vai falar, antes mesmo de começar a verbalizar.
Como a mediunidade se manifesta na vida da pessoa?
A manifestação da mediunidade ocorre na pessoa assim como qualquer outro aspecto da personalidade. A pessoa que dança, faz por sentir afinidade com a prática.
Quem pratica um esporte é a mesma coisa. Existem muitas coisas que afloram em nós a qualquer momento, vontades, tendências, iniciativas e principalmente aspectos da personalidade como alegria, amor, ciúme, posse, fé, confiança, comodismo, etc. Os dons ocultos, também surgem o tempo todo nas pessoas, quando elas percebem muita aptidão para uma prática específica.
Ocorre que a mediunidade é exatamente igual, aflora naturalmente de nossa essência. Mas como ignoramos o fato de sermos espíritos tendo experiências no plano físico, criamos toda uma polêmica e uma atmosfera de medo quando ela surge.
Desenvolver a mediunidade - é bom ou ruim?
A mediunidade não é boa nem ruim! Ela simplesmente é a condição que a pessoa precisa para evoluir. Bom ou ruim pode ser sua forma de utilização, que depende da moral e da integridade de cada um, ou seja, dos princípios e valores da pessoa.
Qual é a minha responsabilidade quanto a mediunidade?
A mediunidade acarreta aumento de sua responsabilidade, no sentido de utilizar com sabedoria suas percepções extra-físicas. Afinal, esse dito "dom" da mediunidade, acaba tornando a pessoa alguém "diferente", o que não é verdade... Essa "diferença", perante o estilo de vida aqui na Terra pode gerar muitas conseqüências negativas se a moral e os princípios do médium não forem voltadas para o bem maior da humanidade e sua evolução pessoal.
O que é um médium?
Todo espírito presente nesse planeta, que se manifestando fisicamente em um corpo denso, é um médium.
O que ocorre é o fato de que poucos são médiuns conscientes e dedicados. O médium aplicado na busca da evolução espiritual individual e coletiva, pode ser considerado um ponto de luz no universo, um ser desperto na sua missão de contribuir para a evolução do planeta.
Como saber se sou um médium?
Todos somos médiuns, alguns mais desenvolvidos, outros menos. A maior parte das pessoas desconhece esse fato.
É uma faculdade psíquica ou sensibilidade extra-física. Está presente em todas as pessoas. Sempre! O que difere é que em algumas ela aparece pouco evidente, enquanto que em outras se mostra desenvolvida, aguçada.
Um médium é alguém que trabalha na casa espírita?
Os grupos espíritas, aqui no ocidente, foram os primeiros a abordar esse tema, que para muitos era assunto ocultista e até alvo de rejeição e preconceito.
Os centros espíritas foram os pioneiros a popularizar o termo mediunidade, trazendo informação, esclarecimento e oportunizando que as pessoas interessadas pudessem estudar e aplicar a mediunidade em práticas específicas.
Desde que começou esse movimento e se estabeleceu essa forma de ajuda oferecida pelos centros, muitas pessoas têm vinculado o termo mediunidade unicamente ao estudo espírita.
Volte o pensamento para história da humanidade.
Pense no mestre Jesus. Ele foi um incrível médium! Dotado de percepções e sensibilidades incríveis. Ele não ia na casa espírita. E na Índia, berço de Grandes Mestres da Humanidade. Não havia centros espíritas. Pois então, como esses Grandes Seres desenvolveram suas faculdades mediúnicas?
Através de diversas práticas, com disciplina, dedicação e muito altruísmo consciente. Portanto é muito legal a pessoa procurar locais que possam proporcionar ajuda para o médium compreender esse mecanismo todo, no entanto não é imprescindível e depende da vontade e da afinidade de cada ser, pois existem muitas formas de lapidar a mediunidade.
Como desenvolver a mediunidade?
Mergulhando na proposta que a mediunidade traz que é: Evolução, Crescimento, Reforma Íntima, ou seja a busca pela espiritualidade. Fazendo da busca pela consciência espiritual um estilo de vida, com aplicação, dedicação e disciplina.
Qual é a mensagem por trás do afloramento da mediunidade em qualquer pessoa?
O que o universo quer dizer quando a mediunidade se manifesta?
Quando a mediunidade aparece, é um sinal dizendo: Está na hora de evoluir espiritualmente e sair do sono evolutivo que sua alma está. É um sinal que avisa que chegou o momento de se tornar útil para o universo, ajudando Deus Pai, Nosso Criador em Sua missão, que é a evolução espiritual em massa. É por isso que ela aflora.
Simplesmente porque todos nós temos que trabalhar nossa mediunidade, já que temos que contribuir para a evolução consciente do universo.
E se eu não quiser essa mediunidade?
Não temos como impedir os ciclos naturais, não dá para trancar a evolução do universo. O normal de um gato é miar, de um cão, latir, da água ser molhada e do fogo ser quente. Quem pode mudar isso?
E o mecanismo da mediunidade precisa ser entendido para que não haja rejeição, medo ou insegurança. Se você desistiu de desenvolvê-la, lapidá-la, irá também arcar com a conseqüência, inegavelmente.
Nosso livre arbítrio sempre é respeitado, no entanto a nossa decisão nunca terá o poder de reter o fluxo evolutivo do universo. Como já sabemos, se não aprendemos pelo amor, precisamos provar da dor, a escolha é sempre de cada um.
Quais são os maiores desafios para quem desenvolve e utiliza essa mediunidade no dia-a-dia?
Usar a mediunidade como um instrumento para melhorar a humanidade.
Aprender utilizá-la de forma honesta, idônea, voltada para o bem maior.
Colocando-se permanentemente como instrumento de ajuda para a evolução da humanidade.
Deixar a energia grandiosa de Deus fluir, pela bondade e pelo amor.
Se o médium souber trilhar sua vida com humildade, constância de propósito, usando essa força com discernimento, também poderá viver inserido em uma atmosfera espiritual linda, agradável, amorosa, verdadeiramente encantadora. É preciso ficar atento, sempre, a todo instante. Orai e vigiai é a cartilha que o médium deve seguir.
Como usar essa mediunidade na prática?
O indivíduo com a consciência e discernimento, aprende a aproveitar as percepções dos outros planos mais sutis, trazendo esse conhecimento das dimensões superiores, para o plano físico. Acessando informações, mensagens, percepções e orientações que podem contribuir muito na evolução pessoal e coletiva.
Fonte:
Livro Evolução Espiritual na Prática - Luz da Serra Editora
Autores: Bruno J. Gimenes e Patrícia Cândido
fonte :http://www.luzdaserra.com.br/mediunidade-perguntas-e-respostas-sobre-o-tema